15/11/2014 - G1 Sul de Minas
Após 14 anos, o transporte de trem para passageiros entre Lavras (MG) e Três Corações (MG) pode ser reativado. Alvo de reclamações de moradores por causa do abandono, o Patrimônio Ferroviário de Lavras agora será de responsabilidade da Associação do Circuito Ferroviário Vale Verde, que quer recuperar toda a estrutura. O órgão já conseguiu a sessão do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) para iniciar os trabalhos no local.
"Convidamos empresas para elas conhecerem as oficinas e o espaço para se instalarem aqui. Nós já temos propostas de algumas empresas", afirma o presidente da associação, César Mori Júnior.
O lugar era conhecido como "Antiga Oficina do Parque Ferroviário de Lavras". Depois do ano de 2000, a Ferrovia Centro Atlântica, que ocupava o local, mudou para uma estação que fica a poucos quilômetros de lá. Com o passar dos anos, máquinas que foram usadas por mais de um século na construção e manutenção dos trens ficaram esquecidas. O local virou alvo de pichações e água parada.
"Pretendemos montar uma escola profissional ferroviária. Já é uma proposta antiga em parceria com a UFMG e da Cepefer do Rio de Janeiro", projeta o presidente da associação.
O Dnit cedeu 15 prédios da cidade para a associação.
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Uma das melhores formas de modernizar e atualizar os sistemas de trens de passageiros em locais em que ainda se utilizam da bitola métrica é a implantação de bitola em 1,6 m a exemplo do que acontece nas maiores metrópoles brasileiras, observando, uma foto frontal postada, como destas composições de Salvador-BA, Teresina-PI, Campos do Jordão-SP e o bonde Santa Teresa-RJ em bitola de 1,1 m, e que já sofreram múltiplos descarrilamentos e com mortes, pode se visualizar a desproporção da largura da bitola, 1,0m com relação largura do trem “l”=3,15 m x altura “h”= 4,28 m ( 3,15:1) conforme gabarito, o que faz com que pequenos desníveis na linha férrea provoquem grandes amplitudes, oscilações e instabilidades ao conjunto, podendo esta ser considerada uma bitola obsoleta para esta função, tal situação é comum na maioria das capitais no nordeste, exceto Recife-PE.
ResponderExcluirPara que esta tarefa seja executada sem grandes transtornos, inicialmente devem ser planejadas e programadas as substituições dos dormentes que só permitem o assentamento em bitola de 1,0 m por outros em bitola mista, (1,0 + 1,6 m ) preferencialmente de concreto, que tem durabilidade muito superior ~50 anos, ou plástico reciclado, principalmente os que possuem selas, para após realizar a mudança, observando que para bitola de 1, 6 m o raio mínimo de curvatura dos trilhos é maior .
Entendo que deva haver uma uniformização em bitola de 1,6 m para trens suburbanos de passageiros e metro, e um provável TMV- Trens de passageiros convencionais regionais em média velocidade, máximo de 150 km/h no Brasil, e o planejamento com a substituição gradativa nos locais que ainda não as possuem, utilizando composições completas, já com ar condicionado que as concessionárias colocam periodicamente em disponibilidade em cidades como Teresina-PI, Natal-RN, Maceió-AL, João Pessoa-PB, Salvador-BA que ainda as utilizam em bitola métrica, com base comprovada em que regionalmente esta já é a bitola nas principais cidades e capitais do Brasil, ou seja: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Recife, e Curitiba (projeto), e que os locais que não as possuem, são uma minoria, ou trens turísticos.
Assim como foi feito em São Paulo, que se recebeu como doação, composições usadas procedentes da Espanha na qual originalmente trafegavam em bitola Ibérica, de 1,667m, e que após a substituição dos truques, (rebitolagem) trafegavam normalmente pelas linhas paulistanas em 1,6 m, com total reaproveitamento dos carros existentes, o mesmo poderá ser feita com estes trens que trafegam nestas cidades do Brasil, lembrando que este é um procedimento relativamente simples, de execução econômica, com grande disponibilidade de truques com motores elétricos de baixo consumo e recuperação de parte da energia elétrica na frenagem no mercado nacional e facilitando a manutenção e expansão dos serviços, uma vez que todas as implantações das vias férreas pela Valec no Norte e Nordeste rumo ao Sul já são nesta bitola.
Esta será uma forma extremamente econômica e ágil de se flexibilizar, uniformizar, racionalizar e minimizar os estoques de sobressalentes e ativos e a manutenção de trens de passageiros no Brasil.