18/10/2012 - Hoje em Dia
A Secretaria de Gestão Metropolitana (Segem) do governo de Minas Gerais selecionou duas empresas para o desenvolvimento do plano básico de engenharia para dois trechos previstos na PPP das ferrovias.
O plano é de restauração da malha ferroviária da Região Metropolitana de Belo Horizonte e sua utilização para transporte de passageiros, em traçado que abrange, no total, 21 municípios, com extensão de cerca de 450 quilômetros.
Dados preliminares de um estudo encomendado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontou um potencial de demanda de 120 mil passageiros ao dia. Como comparação, o metrô de Belo Horizonte transporta uma média de 215 mil passageiros diariamente.
As empresas selecionadas deverão entregar os estudos até fevereiro de 2013 e, até meados do mesmo ano, deverá ser desenvolvido o edital de licitação para concessão dos trechos à iniciativa privada. O início da concessão está previsto para 2014.
Traçado
No primeiro lote, de Divinópolis a Sete Lagoas, dos 245,4 quilômetros de extensão, 110 deles são duplicados. Em cinco quilômetros, de General Carneiro a Sete Lagoas não haverá revitalização, mas a construção do trecho.
O projeto básico e a proposta de modelo de concessão ficará por conta da Brasell Gestão Empresarial, sediada em São Paulo.
O segundo lote, de Belo Horizonte a Brumadinho, com derivação até o Eldorado (Contagem) e outra para Águas Claras (Nova Lima) terá o projeto e a modelagem de concessão elaborada pela construtora mineira Aterpa M. Martins e a Vertran Gerenciamento e Controle de Tráfego.
Investimento
A Segem estima que essas empresas deverão desembolsar entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões nos levantamentos. "Haverá o ressarcimento a essas empresas somente no caso de seus projetos serem implementados", afirmou o diretor de Planejamento Metropolitano, Articulação e Intersetorialidade da Segem, Adrián Machado Batista.
Em um terceiro trecho, que vai de Belo Horizonte a Ouro Preto, não houve interessados na iniciativa privada e o Estado vai confeccionar o projeto por conta própria. Já o lote que pretendia revitalizar ferrovias no Vale do Aço foi suspenso. Nenhuma empresa manifestou interesse e o Estado decidiu suspender o projeto.
Enviado via iPhone
A Secretaria de Gestão Metropolitana (Segem) do governo de Minas Gerais selecionou duas empresas para o desenvolvimento do plano básico de engenharia para dois trechos previstos na PPP das ferrovias.
O plano é de restauração da malha ferroviária da Região Metropolitana de Belo Horizonte e sua utilização para transporte de passageiros, em traçado que abrange, no total, 21 municípios, com extensão de cerca de 450 quilômetros.
Dados preliminares de um estudo encomendado à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) apontou um potencial de demanda de 120 mil passageiros ao dia. Como comparação, o metrô de Belo Horizonte transporta uma média de 215 mil passageiros diariamente.
As empresas selecionadas deverão entregar os estudos até fevereiro de 2013 e, até meados do mesmo ano, deverá ser desenvolvido o edital de licitação para concessão dos trechos à iniciativa privada. O início da concessão está previsto para 2014.
Traçado
No primeiro lote, de Divinópolis a Sete Lagoas, dos 245,4 quilômetros de extensão, 110 deles são duplicados. Em cinco quilômetros, de General Carneiro a Sete Lagoas não haverá revitalização, mas a construção do trecho.
O projeto básico e a proposta de modelo de concessão ficará por conta da Brasell Gestão Empresarial, sediada em São Paulo.
O segundo lote, de Belo Horizonte a Brumadinho, com derivação até o Eldorado (Contagem) e outra para Águas Claras (Nova Lima) terá o projeto e a modelagem de concessão elaborada pela construtora mineira Aterpa M. Martins e a Vertran Gerenciamento e Controle de Tráfego.
Investimento
A Segem estima que essas empresas deverão desembolsar entre R$ 6 milhões e R$ 8 milhões nos levantamentos. "Haverá o ressarcimento a essas empresas somente no caso de seus projetos serem implementados", afirmou o diretor de Planejamento Metropolitano, Articulação e Intersetorialidade da Segem, Adrián Machado Batista.
Em um terceiro trecho, que vai de Belo Horizonte a Ouro Preto, não houve interessados na iniciativa privada e o Estado vai confeccionar o projeto por conta própria. Já o lote que pretendia revitalizar ferrovias no Vale do Aço foi suspenso. Nenhuma empresa manifestou interesse e o Estado decidiu suspender o projeto.
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”Trens regionais pendulares de passageiros de médio e longo percurso São Paulo-Minas-Brasília.”
ResponderExcluirPara que possamos ter definido um trajeto para trens regionais de passageiros de médio e longo percurso São Paulo - Brasília, passando por muitas das cidades citadas abaixo entre outras, além de um trajeto coerente para cargas, (dupla função) com o fator de sazonalidade igual a zero, deveremos tomar as seguintes providências;
1ª fase Interligar a ferrovia Norte / Sul com ramal para Brasília-DF com a Ferrovia Centro Atlântica FCA existente passando pelas cidades de Anápolis-GO, Araguari, Uberlândia, Uberaba-MG que hoje se encontram operando somente em bitola métrica, com a implantação de bitola mista ( 1,0 + 1,6 m ), passando por Ribeirão Preto, até o ponto que se encontram com a bitola larga em Campinas, aí já seguindo para Jundiaí-SP.
2ª fase Interligar em linha paralela com a ferrovia Norte / Sul passando por Anápolis, Itumbiara-GO, Monte Alegre de Minas, Prata e Frutal-MG e adentrando pelo centro norte de SP na cidade de Colômbia, e a partir daí seguindo por ferrovias existentes por Barretos, Bebedouro, Jaboticabal, até Araraquara no centro de São Paulo, com bifurcação para Panorama ou para a estação Júlio Prestes na capital-SP, ambos os trajetos como função de linhas troncos.
A maior parte destas propostas é a de se utilizar ao máximo os trechos ferroviários existentes que se estejam desativados ou subutilizados, mas que se encontram-se em regiões de grande potencial, que no passado já possuíram ferrovias a fazer parte de seu desenvolvimento, e que inexplicavelmente se encontram abandonadas, principalmente no estado de São Paulo, e o trecho novo complementar se limita a, ligação ferroviária Norte / Sul, Anápolis, Itumbiara-GO Colômbia-SP ~380 km, a maior parte em Minas Gerais. (Esta ligação tem a função de interligar na menor distância em bitola larga os pontos onde se encontram paralisadas ao Norte Anápolis-GO com a ao Sul Colômbia-SP) em um tempo, distância e custo de implantação muito inferior à proposta original, além que poderá ser utilizada como trens de passageiros.
Notas:
1-Fica definida a cidade de Panorama-SP de onde deve partir rumo ao Rio Grande do Sul a continuidade da ferrovia Norte / Sul.
2-Alguns trechos entre Colômbia e Panorama-SP se encontram em estado precário, ou erradicados, portanto devem ser refeitos.