Governo levará trilhos da Ferronorte a Cuiabá

18/10/2012 - Agência Estado

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Míriam Belchior, afirmou na noite desta quarta-feira (17), em comício em Cuiabá, que serão liberados R$ 15 milhões para fazer os trilhos da Ferrovia Senador Vicente Vuolo (Ferronorte) chegarem à capital do Mato Grosso. O terminal, que auxiliará na movimentação de 2,5 milhões de toneladas de carga por ano, é composto por área de classificação de grãos; descarga de caminhões; armazenagem (silos); tulha (carga dos vagões), e edificações de apoio (guaritas, escritórios, balanças, posto de combustível). Míriam participou de um comício do candidato a prefeito Lúdio Cabral (PT).

Iniciada em maio de 2011, a ferrovia deverá ligar Porto Velho (RO) e Santarém (PA), passando pela capital mato-grossense, fazendo interligação em Santa Fé do Sul (SP) e chegando ao Porto de Santos (SP). A América Latina Logística (ALL) é a concessionária que responde pela Ferronorte. De acordo com Míriam , nesta sexta-feira (19), a presidente Dilma Roussef assinará um termo de compromisso com a Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) para a elaboração dos estudos iniciais de execução da obra. A primeira etapa, com 166 quilômetros, está pronta e mais 80 quilômetros deverão ser concluídos até o fim do ano, alcançando Rondonópolis (MT). O complexo intermodal de Rondonópolis terá a capacidade de carregamento de dez mil toneladas em seis horas.

Em 2014, segundo os planos da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, deve começar a execução rumo a Cuiabá. "Não temos dúvida da viabilidade desta obra", afirmou. Míriam classificou como "redenção necessária" o avanço dos trilhos até Cuiabá para que o setor produtivo possa inserir esta região num novo ciclo de crescimento.

Em Mato Grosso, Itiquira foi a terceira cidade a contar com um terminal da Ferronorte. O primeiro trecho da ferrovia, entre Aparecida do Taboado (MS) e Alto Taquari (MT), foi concluído em 1999. Anos mais tarde, foi entregue mais um terminal, o de Alto Araguaia. O projeto foi 90% financiado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).







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