Comissão aprova R$ 2,5 bi para Ferroeste

23/11/2011 - Correio do Estado

A expansão da Ferroeste é estratégica para a Região Sul, para o Centro-Oeste, para o Brasil

A Comissão de Viação e Transporte (CVT) aprovou, por unanimidade, na manhã de hoje (23) emenda  que garante R$ 2,5 bilhões no Orçamento Geral da União de 2012 para a construção de 1,2 mil quilômetros de trilhos da Ferroeste, que vai interligar Mato Grosso do Sul aos estados da Região Sul do país.

A emenda do parlamentar de autoria do deputado federal Giroto (PMDB/MS) garante a Construção da Ferrovia EF-484 – Ferroeste, com a finalidade de interligar importantes estados produtores de grãos do Brasil (Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), bem como fazer a integração da ferrovia com a Hidrovia Tietê- Paraná. Outro ponto favorável é que a linha férrea vai aliviar o tráfego intenso da BR-163, principal rota de caminhões e carretas que transportam a produção agrícola da Região Centro-Oeste para os portos no Oceano Atlântico.

“A expansão da Ferroeste é estratégica para a Região Sul, para o Centro-Oeste, para o Brasil. A atual malha, entre Guarapuava e Cascavel, com 248 quilômetros de extensão encontram-se executados. A emenda garante a construção de 1,2 mil quilômetros de estrada de ferro interligando os estados das regiões Centro-Oeste e Sul”, enfatizou Giroto, explicando que a Ferroeste se interligará com a Ferrovia Norte-Sul, que corta o Brasil. Por esses trilhos serão transportados soja em grão, farelo de soja, óleo de soja, milho, cimento, adubos, fertilizantes, trigo, cargas frigoríficas e açúcar.

O ramal que atende Mato Grosso do Sul vai sair do município de Cascavel, Paraná, seguirá até Guaíra (PR), com 170 quilômetros, às margens do Rio Paraná, na divisa com Mato Grosso do Sul. Do município de Mundo Novo (MS) seguirá para a cidade de Maracaju (MS), passando por Dourados (MS), num percurso de mais de 270 quilômetros. Para isso, será construída uma ponte ferroviária unindo Guaíra (PR) a Mundo Novo (MS), sobre o Rio Paraná.

Fonte: Correio do Estado