29/08/2011 - O Globo
Tida como uma das obras mais importantes do governo federal no Nordeste, a ferrovia Transnordestina deverá ficar mais cara em pelo menos R$35 milhões, segundo informou nesta segunda-feira em Recife o Secretário Executivo de Recursos Hídricos de Pernambuco, Almir Cirillo, que retornou de reuniões em Brasília. O aumento de preço não decorre de superfaturamento ou de novos aditivos com as empreiteiras. É que a ferrovia sofrerá mudanças no seu traçado original, por conta da barragem Serro Azul, que o governo de Pernambuco pretende construir na zona da mata sul, região que no ano passado foi praticamente destruída pela cheia do rio Una.
A represa, que terá capacidade para 200 milhões de metros cúbicos de água, vai provocar um desvio de 35 quilômetros naquela que pretende integrar o Nordeste, ligando o sertão ao litoral. A ferrovia é avaliada em quase R$6 bilhões. Com a barragem, cidades como Palmares, Água Preta e Barreiros ficarão mais protegidas. A mata sul tornou-se uma região vulnerável a cheias do Una, cujas margens sofrem desmatamento, aterros e ocupações irregulares. O Recife já conta com um sistema de proteção formado por cinco barragens, sem o qual teria sofrido uma inundação com dimensões iguais ou maiores do que a de 1975, quando mais de 100 pessoas morreram. Na zona da mata, as enchentes estão se tornando corriqueiras. Muitas famílias que perderam bens no ano passado passaram por dificuldades novamente em 2011.
Tida como uma das obras mais importantes do governo federal no Nordeste, a ferrovia Transnordestina deverá ficar mais cara em pelo menos R$35 milhões, segundo informou nesta segunda-feira em Recife o Secretário Executivo de Recursos Hídricos de Pernambuco, Almir Cirillo, que retornou de reuniões em Brasília. O aumento de preço não decorre de superfaturamento ou de novos aditivos com as empreiteiras. É que a ferrovia sofrerá mudanças no seu traçado original, por conta da barragem Serro Azul, que o governo de Pernambuco pretende construir na zona da mata sul, região que no ano passado foi praticamente destruída pela cheia do rio Una.
A represa, que terá capacidade para 200 milhões de metros cúbicos de água, vai provocar um desvio de 35 quilômetros naquela que pretende integrar o Nordeste, ligando o sertão ao litoral. A ferrovia é avaliada em quase R$6 bilhões. Com a barragem, cidades como Palmares, Água Preta e Barreiros ficarão mais protegidas. A mata sul tornou-se uma região vulnerável a cheias do Una, cujas margens sofrem desmatamento, aterros e ocupações irregulares. O Recife já conta com um sistema de proteção formado por cinco barragens, sem o qual teria sofrido uma inundação com dimensões iguais ou maiores do que a de 1975, quando mais de 100 pessoas morreram. Na zona da mata, as enchentes estão se tornando corriqueiras. Muitas famílias que perderam bens no ano passado passaram por dificuldades novamente em 2011.
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