Extensão da Ferrovia Tereza Cristina é discutida

19/07/2011 - A Tribuna Net
 
Para financiar o projeto, os representantes da ANTT deram algumas possibilidades. A principal é a de reinvestir do valor pago pela FTC ao Tesouro Nacional pelo arrendamento da ferrovia, no valor de R$ 8 milhões anuais.

A extensão da Ferrovia Tereza Cristina (FTC) em três novos ramais no Sul catarinense foi o assunto da audiência que o secretário de Articulação Nacional, Acélio Casagrande, participou em Brasília nesta terça-feira (19), na Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), acompanhado do presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Luiz Zancan e do diretor jurídico da FTC, Antônio Modesto.

Na ocasião, eles foram recebidos pelo superintendente da ANTT, Noboru Ofugi e equipe e puderam expor a necessidade da expansão da malha ferroviária, o que proporcionará o escoamento da produção das minas 101 (Içara), Maracajá e também da Usina Termelétrica do Sul Catarinense (Usitesc). “A presença de uma rede ferroviária de qualidade proporciona melhoria logística e atrai para a região novos investimentos, desenvolvimento, além de não sobrecarregar nossas estradas”, destacou Acélio.

Para financiar o projeto, os representantes da ANTT deram algumas possibilidades. A principal é a de reinvestir do valor pago pela FTC ao Tesouro Nacional pelo arrendamento da ferrovia, no valor de R$ 8 milhões anuais. A execução da obra está estimada em R$ 80 milhões, sendo o Ramal Mina 101, com extensão de 4,5 quilômetros, o mais urgente. Para ele serão necessários cerca de R$ 8 milhões. Sua produção estimada é de 360 mil toneladas e a operação está prevista para 2012.

A previsão para o Ramal Maracajá é de entrar em operação em 2016 com 11 quilômetros de extensão e escoando cerca de 480 mil toneladas por ano. Já o Ramal Usitesc será o mais longo, com 15,5 quilômetros, operação prevista para 2014 e produção de 300 mil toneladas anuais. A conclusão da Ferrovia Litorânea Sul, a partir de Imbituba, também foi tratada. “O setor está se expandido e é preciso que a infraestrutura acompanhe o ritmo”, pontuou o secretário.

Conforme Ofugi, um levantamento aprofundado da realidade da Região Carbonífera e da operação da FTC será realizado por sua equipe, in loco, na próxima semana. “Depois de termos um cronograma e um preparo técnico adequado, iremos ao ministro dos Transportes e vocês continuam trabalhando junto ao Ministério”, indicou.A extensão da Ferrovia Tereza Cristina (FTC) em três novos ramais no Sul catarinense foi o assunto da audiência que o secretário de Articulação Nacional, Acélio Casagrande, participou em Brasília nesta terça-feira (19), na Agência Nacional de Transportes Terrestre (ANTT), acompanhado do presidente da Associação Brasileira do Carvão Mineral (ABCM), Fernando Luiz Zancan e do diretor jurídico da FTC, Antônio Modesto.

Na ocasião, eles foram recebidos pelo superintendente da ANTT, Noboru Ofugi e equipe e puderam expor a necessidade da expansão da malha ferroviária, o que proporcionará o escoamento da produção das minas 101 (Içara), Maracajá e também da Usina Termelétrica do Sul Catarinense (Usitesc). “A presença de uma rede ferroviária de qualidade proporciona melhoria logística e atrai para a região novos investimentos, desenvolvimento, além de não sobrecarregar nossas estradas”, destacou Acélio.

Para financiar o projeto, os representantes da ANTT deram algumas possibilidades. A principal é a de reinvestir do valor pago pela FTC ao Tesouro Nacional pelo arrendamento da ferrovia, no valor de R$ 8 milhões anuais. A execução da obra está estimada em R$ 80 milhões, sendo o Ramal Mina 101, com extensão de 4,5 quilômetros, o mais urgente. Para ele serão necessários cerca de R$ 8 milhões. Sua produção estimada é de 360 mil toneladas e a operação está prevista para 2012.

A previsão para o Ramal Maracajá é de entrar em operação em 2016 com 11 quilômetros de extensão e escoando cerca de 480 mil toneladas por ano. Já o Ramal Usitesc será o mais longo, com 15,5 quilômetros, operação prevista para 2014 e produção de 300 mil toneladas anuais. A conclusão da Ferrovia Litorânea Sul, a partir de Imbituba, também foi tratada. “O setor está se expandido e é preciso que a infraestrutura acompanhe o ritmo”, pontuou o secretário.

Conforme Ofugi, um levantamento aprofundado da realidade da Região Carbonífera e da operação da FTC será realizado por sua equipe, in loco, na próxima semana. “Depois de termos um cronograma e um preparo técnico adequado, iremos ao ministro dos Transportes e vocês continuam trabalhando junto ao Ministério”, indicou.